Brazil
August 3, 2017
![DSC_0071](http://abrass.com.br/wp-content/uploads/2017/08/DSC_0071-300x142.jpg)
Uma das maiores queixas do setor de sementes de soja na última safra é referente à pirataria. Em busca de encontrar uma forma de acabar com essa prática, a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) reuniu, no dia 26 de julho, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. No total, foram 15 representantes da associação, entre diretores e associados.
Durante o encontro, o presidente da ABRASS, Marco Alexandre Sousa, cobrou do ministério uma fiscalização mais efetiva sobre as sementes ilegais. “Em 2016, o setor de sementes de soja começou a fundar, devido ao crescimento do mercado pirata. Hoje, tem produtor exportando semente pirata de um estado para outro. É um mercado que está crescendo, e o ministério precisa fiscalizar”, reclamou.
O ministro Blairo Maggi considerou novidade as cobranças do setor e garantiu reunir sua equipe técnica e elaborar um plano de ação mais eficiente. “O assunto é bem novo para mim. Vamos montar um trabalho com os outros técnicos da área digital e, assim que a finalizarmos as questões referentes ao setor de carne, trabalhamos um novo procedimento geral para sementes. Sentaremos com vocês novamente e veremos o que podemos fazer para gerar segurança e evitar a pirataria”, assegurou.
Outro assunto reivindicado pela ABRASS refere-se à alteração do decreto que regulamenta a lei de sementes no país, Lei no 10.711/2003, e que há dois anos é discutido junto ao Mapa e outra entidades, mas ainda não foi assinado.
Ao encerrar a reunião, Blairo Maggi prometeu: “Quanto ao decreto, vou tentar tocar ainda esta semana”.