Participaram também, Ademir Assis Henning, da Embrapa Soja, que falou sobre os aspectos técnicos sobre o TIS; Mariângela Hungria da Cunha, da Embrapa Soja, que abordou a pré-inoculação com Bradyrhizobium e o tratamento de sementes de soja; e André Felipe Peralta da Silva, coordenador técnico de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que apresentou os aspectos legais recentes referentes ao TIS.
Jorge Soares explicou que o TIS nada mais é do o processo de aplicação de produtos para controle de patógenos e insetos nas sementes, realizado pelas empresas produtoras. De acordo com ele, atualmente, no Brasil, a adoção desse processo é superior a 35% e, aos poucos, esse número vem aumentando.
"Os agricultores estão percebendo que além das exigências legais, há ganhos relacionados à logística e à qualidade do tratamento – o que reflete no resultado final das sementes no campo", explicou.
Segundo Soares, é importante discutir o assunto, pois o processo influencia "diretamente na qualidade das sementes e além de envolver manuseio químico, interação com pessoas e com meio ambiente, existem também aspectos culturais, de tradição e interesses comerciais envolvidos".
Além disso, "há quem fomente o uso do tratamento na fazenda, aplicado diretamente pelo agricultor, em muitos casos, sem os devidos cuidados com as pessoas envolvidas no processo e com o ambiente", alertou.
Fonte: Assessoria de Imprensa CBSementes