Brazil
February 25, 2025
Com foco em sustentabilidade e tecnologia, evento destacou os desafios da produção arrozeira e soluções para a rotação soja-arroz, essencial para o aumento da produtividade e qualidade das lavouras
Na última semana, o setor arrozeiro se reuniu no Rio Grande do Sul para celebrar a 35ª Abertura da Colheita do Arroz, evento tradicional que reúne produtores, especialistas e empresas para discutir os desafios e as inovações no cultivo de arroz. Durante o evento, o destaque foi para tecnologias inovadoras que estão revolucionando o manejo da cultura do arroz e da soja, duas das principais atividades agrícolas da região Sul do Brasil.
Em meio a um cenário desafiador, a cadeia produtiva do arroz no Rio Grande do Sul tem se adaptado de maneira resiliente. Apesar das dificuldades enfrentadas no ciclo 2022/2023, o setor parece estar se recuperando com boas perspectivas para a safra 2025. A previsão é de produtividade e qualidade do grão mais altas, além de custos de produção mais acessíveis, em parte devido ao consórcio com a soja.
A principal mensagem da ADAMA para os participantes foi a importância da rotação arroz-soja no controle de plantas daninhas, como o capim-arroz, o arroz-vermelho e o chapéu-de-couro, que ainda representam desafios no manejo das lavouras. A empresa apresentou o Mayoral®, um herbicida seletivo para o arroz, que oferece um alto nível de controle, combinando dois ingredientes ativos eficazes. A tecnologia possui uma formulação líquida exclusiva que contribui para o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade do arroz.
"Este ano, além de reforçarmos os benefícios da rotação arroz-soja, apresentamos destacamos o Apresa®, nosso herbicida pré-emergente para o controle de plantas daninhas, como o caruru e o capim-amargoso, que controla as invasoras antes mesmo que elas germinem na lavoura", comentou Wylliam Pozzebom, representante Técnico de Vendas da ADAMA. Este produto chega para contribuir no manejo de soja, uma cultura que tem enfrentado crescentes desafios devido ao aumento da resistência das plantas daninhas.
Os desafios dos produtores vão além do controle de plantas daninhas. Eventos climáticos extremos, como as enchentes que afetaram algumas áreas do estado, ainda geram incertezas, mas o setor segue investindo em soluções que integram ações ambientais e sociais. Projetos como o Plano ABC+ RS, focado na adaptação e baixa emissão de carbono na agricultura, é exemplo de como o setor arrozeiro busca a sustentabilidade.
A produção de arroz no Rio Grande do Sul segue como a maior do Brasil, com uma área plantada de 970 mil hectares na safra 2024/25, o que representa um aumento de 8% em relação ao ano anterior, segundo dados da Conab. “O estado é responsável por cerca de 70% da produção nacional, com uma média de 8 milhões de toneladas de arroz por safra”, reforça Pozzebom, que complementa: “seguimos reafirmando nosso compromisso de estar ao lado dos produtores, escutando suas necessidades e entregando as melhores tecnologias para garantir a sustentabilidade e a produtividade do arroz e da soja, visando o fortalecimento da cadeia produtiva no estado”.
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