Iniciado em setembro, o plantio da safra de soja 2018/19 no Brasil está avançando e o ritmo dos trabalhos supera os 2,1% de média em relação ao mesmo período nos últimos cinco anos, de acordo com a assessoria AgRural. Parte deste importante desempenho é proveniente do Paraná, já que as chuvas no começo de setembro permitiram que a safra, prevista em 19,6 milhões de toneladas, tivesse o início mais precoce das atividades de semeadura em pelo menos cinco anos, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná.
 

À medida em que a safra tem tendência de bom desenvolvimento, é importante que o produtor rural se atente à qualidade do grão que irá para a terra. Por isso, o acompanhamento do resultado do tratamento da semente é fundamental. "Avaliar o vigor e a população de plantas são observações que devem ser feitas logo após a germinação, a fim de confirmar a qualidade das sementes utilizadas e a efetividade do tratamento realizado", afirma Roger van der Vinne, diretor de negócios da Bayer para os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.

Já no Mato Grosso do Sul, as semeadoras ocupam pelo menos 80% das áreas destinadas às lavouras de soja, média esperada de 59 sacas por hectare. Informações da Aprosoja/MS apontam que a área disponível para o plantio da oleaginosa subiu 4% nas duas últimas temporadas e o Estado espera atingir 10 milhões de toneladas de soja. Aos agricultores que ainda irão plantar, é essencial considerar o tratamento de sementes, pois esta é uma das medidas fitossanitárias mais eficientes nas lavouras, por ajudar a reduzir a pressão de pragas e doenças.

"O tratamento de sementes serve para proteger ao máximo o potencial produtivo do material. Se o sojicultor começar com a semente errada, de baixo vigor ou baixa germinação, nada vai consertar um erro de base. Não é possível corrigir deficiências de qualidade da semente de origem duvidosa, por isso é importante sempre ter um fornecedor idôneo. No caso de produtos para tratamento, também é importante assegurar que tanto eles quanto o processo em si sejam de alta qualidade e que o produto seja adequado aos desafios da região", enfatiza o executivo.

A safra 2018/2019 será acompanhada do fenômeno El Niño, com a alteração do regime de chuvas, o que pode favorecer a incidência de pragas e doenças. Com isso, o agricultor precisa ficar atento ao manejo fitossanitário e isto começa já na base, com boas escolhas da semente e da proteção.