Brazil
February 6, 2013
AgroDetecta oferece a assistência necessária para que o agricultor tenha mais assertividade em suas decisões
Visando ampliar o seu portfólio de serviços com foco em agricultura de excelência, a Unidade de Proteção de Cultivos da BASF apresenta aos produtores mais uma novidade: é o AgroDetecta, que oferece a assistência necessária para um melhor manejo da lavoura. Trata-se de um serviço de apoio à decisão que se baseia em monitoramento agrometeorológico associado ao processamento das informações por modelos matemáticos de previsão de ocorrência de doenças. A partir destas informações, o agricultor consegue saber o momento mais indicado para realizar o controle fitossanitário na lavoura.
O AgroDetecta pode ser utilizado para o monitoramento de diversas doenças nas culturas de soja, milho, feijão, algodão e trigo. O sistema monitora o ambiente destas culturas desde o plantio até a colheita, possibilitando o gerenciamento fitossanitário da propriedade com o mapeamento simultâneo da ocorrência de doenças. Dieter Schultz, gerente de Serviços e Sustentabilidade da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF, alerta que não existe no mercado nada similiar. “O serviço é exclusivo da BASF e, por enquanto, será utilizado na detecção e monitoramento de doenças, mas nossa pretensão é utilizá-lo também em outras atividades na fazenda que tenham alguma correlação com agrometeorologia”, argumenta o gerente.
O sistema do AgroDecta atua em rede e cada estação é alocada de acordo com o georreferenciamento. Ou seja, de acordo com o município em que se deseja monitorar lançam-se dados em um software que, baseado em tamanho da área e diferenças de altitude, indica quantas e em que lugares as estações devem ser alocadas para maior abrangência de monitoramento. “A capacidade de informar com antecedência de 10 dias se uma doença pode ou não ocorrer resulta em menos perdas de lavouras, otimização de custos e logística de aplicação e uma maior rentabilidade ao agricultor”, argumenta Dieter. Oídio e ferrugem da soja, ferrugem do milho, manchas, ferrugem, giberela e bruzone em trigo, antracnose e mancha angular em feijão além de ramulose em algodão, são algumas das doenças já mapeadas pela tecnologia.
Cada estação é composta pelos seguintes equipamentos: pluviômetro, que mede a quantidade de chuva; sensores de umidade foliar; sensores de solo; sensores de radiação solar, de umidade do ar e temperatura; anemômetro, que mede a velocidade do vento. O sistema também possui o Datalogger, que armazena os dados e transmite via sinal de celular de hora em hora para o servidor onde esses dados são inseridos no Modelo Matemático de Previsão. Apesar dos dados serem mandados de hora em hora, eles são coletados em tempo real e armazenados formando uma média de 15 em 15 minutos, depois remetidos.
“Temos uma equipe de mais de 30 pessoas dedicadas ao serviço em tempo integral e 250 estações espalhadas em dez estados brasileiros. Essas estações tem capacidade de monitorar mais de 8,5 milhões de ha de soja, mais de 1,2 milhão de ha de milho verão ao mesmo tempo. No caso de milho safrinha são 1,7 milhão de há, feijão 207 mil ha, e finalmente trigo temos a capacidade de monitorar 680 mil ha. São elas que coletam aos dados de 15 em 15 minutos e depois remetem a cada hora ao servidor”, finaliza Dieter. O serviço ainda permite que sejam gerados relatórios em forma de tabelas, gráficos e mapas, que podem ser personalizados de acordo com a necessidade do usuário.